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Queimaduras: quando são necessárias cirurgias plásticas?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Queimaduras, anualmente são registrados mais de 1 milhão de novos casos no país, com cerca de 200 mil pessoas atendidas nos serviços de emergência e 40 mil hospitalizadas.

As queimaduras são classificadas em três graus, conforme sua profundidade:

Primeiro grau: superficial, atingindo apenas a epiderme (primeira camada da pele). Ex: queimadura solar
Segundo grau: mais profunda, atinge a derme (segunda camada da pele) e causa bolhas (flictenas). É muito dolorosa, pois envolve a exposição de terminações nervosas. Ex: queimadura com líquidos quentes
Terceiro grau: mais profunda que a de segundo grau, afeta todas as camadas da pele e pode atingir gordura, músculos e ossos, apresentando aspecto esbranquiçado. Por destruir terminações nervosas, é indolor. Ex: queimadura elétrica

Outros aspectos também indicam a gravidade da ferida, como localização, profundidade, extensão, presença de agente infeccioso, causas, estado nutricional do paciente, doenças crônicas que influenciam na cicatrização, doenças degenerativas e faixa etária.

Em casos mais simples, é possível a cura somente com a troca de curativos e pomadas cicatrizantes. A cirurgia plástica é indicada quando há perda estética, que vai de mudanças na cor da pele à perda de tecido; ou alterações na região (especialmente nas de segundo e terceiro grau).

Além disto, lesões em locais específicos podem causar acometimento funcional, prejudicando a mobilidade; o que acontece principalmente em áreas de dobras, como pescoço, cotovelos e axilas.

Enxertos (uso de fatias de pele saudável que são transferidas para a área lesionada) ou retalhos (transferência de pele e tecidos irrigados por artérias, até o local da queimadura) são possibilidades destacando-se, ainda, a expansão de tecidos (usada em áreas dos membros superiores e inferiores como pernas, mãos, braços, pescoço e rosto – outras regiões, como as costas e o tronco, são mais complicadas devido à espessura da pele) e os procedimentos reparadores (que, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar, devem ser cobertas pelo planos de saúde), aquelas realizadas com a finalidade de corrigir deformidades ou defeitos (congênitos ou adquiridos).

Neste caso (queimaduras), a reparadora é feita para reconstruir a área afetada, bem como recuperar as funções do tecido, já que a tendência é que a região fique sensível e, como consequência, perca elasticidade.

Vale ressaltar que o tratamento não requer somente o trabalho dos cirurgiões plásticos mas, sim, de uma equipe multidisciplinar, que atua tanto na fase aguda quanto nas sequelas. Assim, participam do processo fisioterapeutas, nutricionistas, enfermeiros, psicólogos e fonoaudiólogos, de acordo com o grau da lesão e comprometimento.

O especialista em cirurgia plástica saberá esclarecer e orientar a expectativa do resultado, bem como outros pormenores não citados neste artigo devido à vastidão do assunto.

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