Algumas intervenções de cirurgia plástica exigem manutenção ou retoques ao longo do tempo: o corpo continua envelhecendo, os resultados podem ser influenciados por fatores individuais (genética, estilo de vida, exposição solar, ganho/perda de peso…) e alguns materiais utilizados possuem prazo de durabilidade. Veja alguns exemplos:
Prótese de mama (silicone)
É correto afirmar que elas são duráveis, mas não eternas; podendo sofrer desgaste, ruptura ou deslocamento. Além do mais, o tecido ao redor também envelhece e pode haver alterações estéticas com o tempo. Sua vida útil média estimada varia entre dez e vinte anos (ou mais).
Lipoaspiração e lipoescultura
Embora a lipoaspiração remova gordura de áreas específicas, células que permanecem podem acumular (mais gordura) se houver ganho de peso. Na lipoescultura, parte da gordura enxertada pode ser reabsorvida pelo organismo, o que tende a diminuir os contornos desejados.
Rinoplastia
Em alguns casos, pequenas irregularidades podem aparecer na cicatrização, ensejando retoque (rinoplastia secundária); o que não é regra para todos.
Blefaroplastia (pálpebras)
Naturalmente o corpo segue envelhecendo; e o excesso de pele e bolsas de gordura pode voltar. Fatores como a genética, estilo de vida e cuidados pós-operatórios podem influenciar a durabilidade dos resultados, também.
Lifting facial (ritidoplastia)
Mesmo motivo descrito acima: o lifting reposiciona e retira excesso de pele, mas não interrompe o envelhecimento. Pode ser necessário novo lifting ou procedimentos menos invasivos (preenchimento, toxina botulínica…).
Abdominoplastia
Ela remove excesso de pele e fortalece a musculatura abdominal, mas o resultado pode ser perdido com ganho de peso, gravidez ou com o processo de envelhecimento, que podem causar um novo acúmulo de flacidez e gordura.
Resumindo: cirurgias com próteses, que visam combater o envelhecimento e as de contorno corporal podem abrir precedentes para retoques.