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O que são – e como tratar – fibroses?

Ao se submeter a qualquer tipo de trauma ou agressão (uma cirurgia plástica, por exemplo), o organismo dispara um gatilho metabólico que dá início a todo o processo cicatricial. Nele, o tecido não regenera (ou seja, não é produzido um idêntico ao que foi lesionado). O novo, então, não tem a mesma elasticidade, maciez e textura; e por isto as cicatrizes podem doer em mudanças de tempo ou quando esticadas (pois não se adaptam igualmente ao tecido original e tem inervação e circulação também diferentes).

Que relação tem as fibroses com tudo isto? Lembradas e associadas a resultados insatisfatórios, complicações ou sequelas, elas nada mais são do que cicatrizes internas: em muitos casos, o organismo reage de forma exacerbada ao trauma e deposita de forma exagerada e desorganizada muita matriz extracelular e fibras de colágeno internamente, formando um tecido rígido que fatalmente causa alterações estéticas e funcionais. Quanto maior o trauma, mais fibroses são produzidas.

Estão presentes entre a pele solta e o músculo, em qualquer cirurgia. Se em pequena quantidade, não causam problemas, sendo comum uma sensação de repuxamento e endurecimento leve no local, principalmente nos três primeiros meses depois da cirurgia. Com o tempo ficam mais maleáveis, sendo cada vez menos sentidas.

Por outro lado, se muito proeminentes, podem causar irregularidades, endurecimento importante, nodulações, retrações da pele e até dor. De seis meses e um ano da cirurgia tendem a suavizar, mas podem deixar consequências.

De qualquer maneira, não podemos esquecer da genética: há pacientes com mais propensão do que outros.

(…)

As fibroses, então, podem vir a comprometer o resultado do procedimento. Mas a boa notícia é que tanto as recentes quanto as antigas são tratadas com sucesso, se adequadamente (salientando que, quanto mais precocemente isto acontecer, maior a chance de êxito).

Podem ser minimizadas através de uma técnica cirúrgica pouco traumática, a vibrolipoaspiração. Mas a drenagem linfática se faz essencial, pois minimiza o acúmulo de líquido nos tecidos e nos espaços entre pele e músculo: quanto mais líquido retido, maior é a cicatriz para “tapar” o espaço entre os tecidos (isto é, maior a fibrose).

A associação do ultrassom também é fundamental para modular e afinar. E a infusão de gás carbônico (carboxiterapia) em fibroses abaixo da pele ajuda a melhorar a circulação e proporciona reabsorção e laceamento da cicatriz.

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