Esteticamente bem importante em países como o Brasil, a região glútea costuma ser alvo de atenção e desejo de mudanças, tanto por homens como – principalmente – por mulheres.
Embora suas características e alterações sejam extremamente individuais (assim como as próteses que serão usadas num possível procedimento) e causadas por fatores internos e externos, há alguns pontos que podem ser considerados como linhas gerais quando falamos em gluteoplastia.
As próteses (que não são as mesmas das usadas na mamoplastia, ao contrário do que muitos pensam) de silicone são posicionadas de maneira intramuscular para promover ganho de volume e aumentar a projeção do glúteo, estando bem protegidas e acima do ponto de apoio (ou seja, o paciente não senta sobre elas).
A anestesia é geral ou peridural e a cicatriz costuma ter dimensão pequena (uns 7 cm) e boa qualidade, o que somado à uma localização oculta a torna bastante discreta (fica no sulco interglúteo, prega natural entre as nádegas).
A prótese de glúteo pode ser associada a outras cirurgias plásticas, como a lipoaspiração por exemplo.
Cerca de 70% do resultado chega a ser constatado logo após a cirurgia, mas a harmonia definitiva ocorre depois de seis meses. São utilizados drenos nos primeiros dias de pós-operatório. Orienta-se manter repouso relativo durante duas semanas e usar malha compressiva por cerca de um mês; bem como voltar a praticar exercícios físicos, se este for o caso, após 60 dias e de maneira cautelosa.
Importante é saber que as injeções nunca deverão ser realizadas na região glútea depois da colocação das próteses, sendo o braço o local então escolhido.